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Informação profissional para a agricultura portuguesa

Lusosem apresentou resultados do GO +Arroz

Redação Agriterra29/10/2020

A Lusosem apresentou os resultados do GO +Arroz em Dias de Campo com os parceiros regionais do consórcio Cotarroz-CC e a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAP Centro), respetivamente no Ribatejo e Mondego.

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Os Dias de Campo, realizados nas duas zonas, em setembro de 2020, reuniram pequenos grupos de participantes representativos da fileira em cada zona (número limitado devido ao contexto atual da pandemia) nas instalações do Cotarroz-Centro Operativo e Tecnológico do Arroz, em Salvaterra de Magos, e no Dia Aberto do Arroz no Baixo Mondego, organizado pela DRAP Centro, no Campo do Bico da Barca, em Montemor-o-Velho, privilegiando o intercâmbio de conhecimento num ambiente de segurança.

O GO+arroz - grupo operacional - que a Lusosem lidera visa a aplicação de novas técnicas de controlo de infestantes do arroz, através do desenvolvimento e avaliação de estratégias de gestão da resistência adquirida aos herbicidas, contribuindo para a sustentabilidade do agroecossistema arrozal.

O principal objetivo deste projeto é encontrar soluções estruturais e sustentáveis para a resolução do problema do controlo de infestantes no arroz, nomeadamente das diferentes espécies de Echinochloa spp (milhãs).

O GO +Arroz é um projeto que envolve a fileira do setor orizícola, desde o ensino às empresas, passando pela investigação e produção.
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Os Dias Abertos, realizados há vários anos, pelo Cotarroz-CC e DRAP Centro, tem como objetivo divulgar a agricultores, técnicos e demais intervenientes nesta fileira os trabalhos feitos anualmente nesta unidade, e em se incluem nomeadamente, o Ensaio de Novas Variedades de Arroz, os Ensaios do Programa Nacional de Melhoramento Genético de Arroz, bem como das novas variedades de arroz candidatas ao Catálogo Nacional de Variedades e os projetos de inovação em curso, como é o caso do +Arroz.

Estes eventos constituem o palco ideal para divulgar as atividades em curso e transferir para toda a cadeia o conhecimento gerado.

A cultura do arroz

A cultura do arroz ocupa hoje mais de 29.000 ha no continente, realizada por aproximadamente 1.600 orizicultores. Na Europa (UE28) a área está limitada aos países mediterrânicos.

Em 2013, Portugal representava cerca de 7% da área total de arroz (EU28), e era o quarto país produtor a seguir à Itália, Espanha e Grécia.

A importância económica da cultura ronda os 50 milhões de euros, com uma produção suficiente para garantir 60% das necessidades dos consumidores portugueses, que anualmente consome cerca de 15Kg. O consumo per capita nacional é o mais elevado da UE. Apenas o arroz pode ser cultivado em locais onde outras culturas não são possíveis, tais como sapais, zonas alagadas, baixas e solos muito salinos, sendo fundamental para a gestão integrada destes ecossistemas particularmente sensíveis.

A monocultura e a utilização sistemática de herbicidas com os mesmos modos de ação ao longo dos anos, está a causar grandes dificuldades aos orizicultores no controlo das infestantes.

As infestantes têm sido o principal fator biótico responsável pela perda de rendimento da cultura provocando quebras de produção médias de 34 %. Os herbicidas constituem o método de controlo mais eficaz, mas a sua sustentabilidade está comprometida a prazo, pela falta de herbicidas eficazes e pela crescente importância da resistência adquirida a herbicidas.

A regulamentação, cada vez mais rígida na avaliação dos pesticidas e a crescente preocupação da opinião pública sobre os efeitos secundários na saúde humana e no ambiente e a ausência de herbicidas com novos modos de ação, explica a redução na diversidade de novas substâncias ativas.

De facto há mais de 10 anos que não entram no mercado novos modos de ação. De facto há mais de 10 anos que não entram no mercado novos modos de ação.

Esta situação aumenta o risco de resistência provocando situações, cada vez mais frequentes em que os métodos químicos já não são, por si só, suficientes para controlar as infestantes. Neste contexto é muito difícil ter produtos fitofarmacêuticos disponíveis para o controlo.

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