Garantia foi dada por Maria do Céu Antunes, em intervenção por videoconferência, na Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu (PE), onde apresentou aos eurodeputados as prioridades da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE).
A governante fez questão de partilhar com os eurodeputados a sua confiança num acordo sobre na nova Política Agrícola Comum (PAC).
Abordando a questão da arquitetura verde, um dos pontos centrais da proposta da PAC 2021-2027 apresentada pela Comissão Europeia, Maria do Céu Antunes acredita que “será possível encontrar uma solução que acomode” a diferença de 10 pontos percentuais de verbas para os eco-regimes, propondo o Conselho 20% e o PE 30%.
Para a ministra, “concluir os trabalhos da PAC é uma das principais prioridades e o adiamento das negociações é um risco que não podemos correr”. E adiantou que a primavera de 2021 é a meta para fechar o acordo.
Nesta sessão, em que Maria do Céu Antunes participou à distância - está infetada com o novo Coronavírus - a ministra abordou também a Estratégia do Prado ao Prato, que considera “deve apoiar a transição para um sistema alimentar mais justo e sustentável”.
Para tal, é essencial, defendeu, “apoio adequado” aos agricultores que reduzam o uso de pesticidas.
Em cima da mesa está a intenção de aprovar a nova PAC durante a Presidência Portuguesa do Conselho da UE, sendo que o documento deverá entrar em vigor em 2023.
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