II CONFERÊNCIA TÉCNICA DO OLIVAL 15 de azeitona); e um equipamento de bancada (versátil para análises em diferentes pontos do processo). Os sistemas NIR oferecem inúmeras funcionalidades, como leituras em tempo real, com interfaces intuitivas, estatísticas dos lotes, integração com PLC (autómato) e acesso remoto por internet, em qualquer dispositivo móvel e em qualquer lugar. O impacto desta tecnologia na sustentabilidade do setor é evidente, por exemplo, quando um ganho de 0,3% na eficiência representa até 120 mil euros em 10 mil toneladas de azeite. O que gera um ROI (retorno do investimento) calculado entre um a dois anos, dependendo da capacidade produtiva do lagar, detalha. A nível de infraestrutura, a empresa dispõe de atualmente 48 equipamentos instalados na Península Ibérica, com destaque para o modelo 7350, muito utilizado no bagaço, para otimizar a extração. Os equipamentos da ILC (patrocinadora do evento) estiveram expostos na zona do coffee-break do evento, onde também estiveram presentes expositores dos demais patrocinadores – Biostásia, Methodus Seguros e Syngenta; e colaboradores - Balam e Hubel Verde - desta 2ª edição da Conferência Técnica do Olival, que totalizou 167 inscritos. No exterior do Évora Hotel, a Borrego Leonor Alentejo (Kubota) e a J.C Pneus (Landini Portugal) tiveram em exposição uma mostra da sua maquinaria agrícola (ver caixa). “É FUNDAMENTAL AUMENTAR O TÍTULO DE UTILIZAÇÃO DE ÁGUA DO EFMA, PARA EVITAR QUEBRAS DE PRODUTIVIDADE E ASSEGURAR A SUSTENTABILIDADE NUM CENÁRIO DE CRESCENTE ESCASSEZ HÍDRICA” Encomendado pela Olivum e pela Portugal Nuts, o estudo ‘O olival e o amendoal no EFMA, cenários sobre disponibilização de água para a rega’, analisou o impacto da escassez de água no âmbito do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA), em cenários atuais e futuros de alterações climáticas. Apresentado publicamente na Ovibeja, os principais resultados para a cultura do olival deste estudo realizado pela Agroges foram revelados, em primeira mão, na II Conferência Técnica do Olival, pela mão de Francisco Gomes da Silva, que destacou que o sistema do Alqueva, inicialmente concebido para “garantir segurança hídrica no abastecimento de água para diversos fins, nomeadamente para a agricultura” poderá, “paradoxalmente, enfrentar um problema de escassez”. É que, para além de várias limitações técnicas do sistema e do incremento de distintos destinos da água armazenada, o título de utilização atual do EFMA é de 590 hm3 para a agricultura, volume este que já não responde às necessidades atuais e futuras, dado o crescimento da área regada e os novos compromissos com perímetros confinantes, como Roxo e Odivelas, explica. As dotações de rega previstas no plano de utilização de água de Alqueva em
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