ENTREVISTA 32 JOSÉ NÚNCIO, PRESIDENTE DA FENAREG “Conseguimos, com a mesma ou menos água, produzir bastante mais” Gabriela Costa À margem da XVI Jornada FENAREG, José Núncio traça, em entrevista, o presente e o futuro do regadio na agricultura portuguesa. A propósito dos três temas centrais deste debate nacional - governance e financiamento, estratégia de resiliência hídrica e revisão da Política Agrícola Comum – o presidente da Federação Nacional de Regantes de Portugal defende que o investimento na ‘Água que Une’ “é para realizar até 2030, o que significa que temos de ser ágeis”, e que se vive “uma nacionalização da PAC que pode criar desequilíbrios”. A XVI Jornadas do Regadio marcou os 20 anos da FENAREG e reuniu decisores, especialistas e representantes do setor. Que balanço faz do encontro e quais são as principais conclusões técnicas a retirar deste debate nacional? O balanço é muito positivo, porque tivemos uma grande afluência de participantes - incluindo, para além dos nossos associados, os atores mais importantes do setor -, e um debate de elevada qualidade. Em primeiro lugar, destaco a presença do ministro da Agricultura, mas também a mensagem do presidente da República, que foi lida no final, e ainda a representação, ao mais alto nível, de todas as entidades representativas do setor, como os vice-presidentes da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) na
RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx