AGRICULTURA 4.0 64 ção de informação meteorológica (Figura 2) nomeadamente precipitação, temperatura e humidade atmosférica, radiação e velocidade do vento, que são utilizadas para a estimativa da evapotranspiração de referência e, com isso, permitem uma estimativa teórica dos consumos de água da planta. Em complemento à disponibilização das informações das condições do solo, especialmente a humidade do solo monitorizada em duas profundidades do solo (Figura 4). A interpretação da informação da humidade do solo inicia pela correta definição da capacidade de campo (linha contínua em verde) e a do limite da reserva facilmente utilizável (linha Figura 3 – Avaliação de risco para a ocorrência de mosca da fruta, na região do Algarve. © SFCOLAB Figura 4 – Humidade do solo a 20 (azul) e 40 (cinzento) cm de profundidade, registados por uma estação SOFIS. © SFCOLAB BIBLIOGRAFIA: • Duarte A.M.M. (2020). Manual de Boas Práticas de Fruticultura – Citrinos. Revista Frutas, Legumes e Flores, em parceria com o INIAV, I.P. (Estação Nacional de Fruticultura Vieira Natividade). 1º Fascículo. Disponível em: https://www.iniav.pt/divulgacao/publicacoes-bd/ manual-de-boas-praticas-de-fruticultura-citrinos • Rosa A. (2019). Rega das Culturas / Uso Eficiente da Água. Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve. Disponível em: https://www.drapalgarve.gov.pt/images/destaques/Livro_WEB_Rega_Culturas.pdf contínua em vermelho). A partir daí recomenda-se que a humidade do solo seja mantida entre estas duas linhas, sendo possível ajustar o tempo de rega e o intervalo entre regas auxiliando o processo de tomada de decisão. Em suma, a transição digital da agricultura tem como desígnio a sustentabilidade dos processos produtivos, que, no caso do projeto Digifarm2all, acontece através do uso de dados para tomada de decisões mais eficazes. n
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