BA2 - Agriterra

10 POLÍTICA AGRÍCOLA Ambiente, regadio e flexibilização dos instrumentos são os desafios da futura PAC IMPACTO NA AGRICULTURA PORTUGUESA: A VISÃO DAS ASSOCIAÇÕES A Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia (UE) estabeleceu como prioridade completar a reforma da Política Agrícola Comum (PAC). Quisemos saber quais as expetativas das associações e cooperativas do setor face a esta nova ferramenta para a agricultura nacional. O peso da componente ambiental – ecoregimes, Farm to Fork – destaca-se, mas o regadio também está presente, bem como a possibilidade de flexibilização dos instrumentos em cada país. Ana Clara e Emília Freire Neste sentido, aministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, já disse que durante o primeiro trimestre, Portugal tentará facilitar um acordo entre as instituições sobre os três regulamen- tos que compõem a reforma: o dos Planos Estratégicos Nacionais, o da Organização Comum de Mercados e o regulamento sobre o financiamento das ajudas. É neste contexto que importa ouvir o setor agrícola nacional e a forma como os agentes encaram o futuro da PAC. Neste artigo, falamos com dirigentes representativos de várias organizações setoriais, bem como a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes. (Ver Caixa) . “Consideramos que as alterações mais relevantes da nova PAC face à ante- rior, não derivam da sua arquitetura, mas antes de uma tónica mais forte nos objetivos ambientais e climáti-

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