BA2 - Agriterra

AMENDOAL | PRAGAS E DOENÇAS 30 Em 2020, a amendoeira ocupava em Portugal uma superfície na ordemdos 46.000 ha, dos quais cerca de 22.000 ha na região de Trás-os-Montes, 15.000 ha na região do Alentejo e 7.000 ha na região do Algarve e uma produção da ordemdas 35.000 ton de amêndoa em casca (INE, 2019; ISIP, 2020). A intensificação do sistema produtivo e o uso de variedades com maior potencial produtivo determinam maiores cuidados culturais, sobretudo ao nível da fertilização e proteção fitossanitária. Por outro lado, é notória a maior sensibilidade de algumas das novas variedades em uso, sobre- tudo, a doenças, e o aparecimento de novos inimigos da cultura, prin- cipalmente nas plantações regadas, intensivas e superintensivas (Torguet et al. , 2019). A amendoeira é atacada principal- mente por fungos e bactérias, que provocamdoenças comgrande impor- tância económica, e por pragas de insetos que podem contribuir para a redução quantitativa e qualitativa da produção. DOENÇAS No que se refere às doenças , as prin- cipais são provocadas por fungos como é o caso do cancro, Diaporthe amygdali ; moniliose, Monilinia laxa ; A amendoeira é atacada principalmente por fungos e bactérias, que provocam doenças com grande importância económica, e por pragas de insetos que podem contribuir para a redução quantitativa e qualitativa da produção Intensificação e novas variedades obrigam a maior cuidado IMPORTÂNCIA E COMBATE AOS INIMIGOS CHAVE DA AMENDOEIRA Ana Lobo Santos 1,2 , Rosalina Marrão 1 & Albino Bento 1,3 1 Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos, Edíficio Brigantia Ecopark, 5300-358 Bragança, Portugal 2 Universidad de Léon, Escuela de Doctorado, Campus de Vegazana S/N, 24071 León, Espanha 3 Centro de Investigação de Montanha, Instituto Politécnico de Bragança, Campus Sta Apolónia, 5300-253 Bragança, Portugal bento@ipb.pt A amendoeira encontra-se em forte expansão em Portugal, com o aparecimento de novas plantações de norte a sul do País, intensificação do sistema produtivo, aumento da área com rega e uso de material vegetal com maior potencial produtivo.

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