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Eurodeputado Nuno Melo contesta possibilidade de interdição da caça à perdiz vermelha na UE

28/05/2021
Nuno Melo toma posição sobre a matéria, na sequência das notícias que dão conta que um grupo de peritos da Diretiva Aves e Habitat da Comissão Europeia, elaborou uma proposta que será apresentada brevemente, na base da qual se propõe proibir ou limitar a caça à perdiz vermelha na União Europeia (UE).
Nuno Melo afirma que a caça da perdiz vermelha contribui para “o desenvolvimento económico das regiões do interior de países como Portugal e Espanha”...

Nuno Melo afirma que a caça da perdiz vermelha contribui para “o desenvolvimento económico das regiões do interior de países como Portugal e Espanha”.

O eurodeputado interpelou a Comissão Europeia, pedindo explicações a este propósito, invocando "a falsidade dos pressupostos e o impacto negativo que tal decisão teria na economia, criação de emprego, ordenamento do território e até na preservação da espécie".

Nuno Melo refere que, atualmente, a caça "contribui decisivamente para o crescimento em número da perdiz vermelha, facto que só por ignorância da realidade cinegética nos países do Sul da UE se poderá contestar. Na esmagadora maioria dos casos, em países como Portugal e Espanha, a caça à perdiz vermelha acontece com recurso a animais criados em cativeiro e introduzidos depois, com base em critérios científicos, nos territórios cinegéticas".

Acrescenta ainda que "a criação de espécies em cativeiro só acontece precisamente por causa da importância económica da perdiz vermelha, em razão da caça. Perdido este interesse económico, a proibição da caça implicará o fim da sua criação e em consequência o declínio da espécie em número. Muitas das condições essenciais para a preservação de perdizes selvagens nas regiões onde nidificam, nomeadamente a grande altitude e agrestes - pontos de água, lavradas, semeadas -, só se mantêm por ação do Homem, pelo retorno económico que a caça assegura. Proibida a caça, não subsistiriam quaisquer razões para a realização de tais investimento, na maior parte dos casos muito avultados, sem os quais a espécie dificilmente teria condições para subsistir", alerta.

O eurodeputado recorda que a caça da perdiz vermelha, para além de traduzir um modo de vida ancestral “profundamente enraizado nas populações, contribui para o desenvolvimento económico das regiões do interior de países como Portugal e Espanha, entre outros, significando a criação de postos de trabalho, a ocupação de unidades hoteleiras, a sustentabilidade da restauração e o rendimento de muitas quintas e herdades que na mesma encontram o seu sustento”.
Crédito da foto: Museu Virtual de Manteigas
Crédito da foto: Museu Virtual de Manteigas.

Para Nuno Melo, o controle das espécies cinegéticas compete às autoridades competentes de cada um dos países da UE, "que avaliam no terreno a sua sustentabilidade e emitem autorizações de caça em função disso mesmo". "Os tratados estabelecem o princípio da subsidiariedade como regra, significando quea UE só deverá intervir onde e quando os Estados não demonstrem melhor competência. Em países como Portugal e Espanha, o controle cinegético por técnicos que avaliam o que Bruxelas desconhece absolutamente e assessores fechados em gabinetes são incapazes de conhecer, tem garantido precisamente que as populações de perdiz vermelha tenham aumentado nos últimos anos, a par e por causa da caça", sublinha.

No comunicado enviado às redações, o eurodeputado centrista questiona igualmente quais os estudos que justificam esta intenção da Comissão Europeia e os seus autores, e garante que irá solicitar que a questão seja tratada futuramente no âmbito das comissões parlamentares competentes do Parlamento Europeu.

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