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Agroglobal: “a voz de toda a fileira”

Emília Freire24/08/2021

Depois da ‘feira virtual’ de 2020, este ano a Agroglobal volta aos campos de Valada do Ribatejo para proporcionar negócios, troca de experiências e de conhecimentos. Joaquim Pedro Torres diz-nos que “a feira vive muito do encontro produtivo mas, muitas vezes, inesperado”.

“Vamos ter uma feira com mais empresas do que a última, em 2018, rondando os 500 expositores”

“Vamos ter uma feira com mais empresas do que a última, em 2018, rondando os 500 expositores”.

Depois de uma feira virtual em 2020, devido à pandemia, o líder da equipa que organiza o certame sublinha que “tendo corrido bem, uma feira virtual não substitui uma feira com as caraterísticas da Agroglobal, porque a feira vive muito do encontro produtivo mas, muitas vezes, inesperado. Ou seja, não sei de antemão qual é a ideia que vou aproveitar para conseguir transformar em valor, qual é a empresa, a associação, a pessoa que encontro numa rua da Agroglobal e com a qual encontro sinergias possíveis para desenvolver”.

O diretor sublinha que “é uma feira que vive do ‘networking com objetivos’: as pessoas vão focadas e quando toda a fileira agrícola se encontra – desde o ensino e a investigação, à grande distribuição, passando pela rega, agroquímicos, sementes, adubos – é fácil haver o desenvolvimento de negócios, mas isso só pode acontecer de forma física”.

Com ou sem certificado digital, teste Covid e outras restrições, Joaquim Pedro Torres assegura que “a Agroglobal vai mesmo ser uma realidade” e congratula-se pelo apoio manifestado pelo setor, uma vez que “vamos ter uma feira com mais empresas do que a última, em 2018, rondando os 500 expositores”.

“E a voz de todas aquelas empresas em conjunto é muito importante, porque é a voz de toda a fileira”, frisa. Desde a primeira edição, em 2009, que a Agroglobal quis mostrar que esta é uma fileira profissional e moderna, que investe em inovação e desenvolvimento, que tem preocupações ambientais, mas que não abdica da sua responsabilidade primordial que é a produção de alimentos”.

Quanto ao programa de conferências dos dois auditórios da feira, Joaquim Pedro Torres salienta que “tentamos reunir as pessoas e os temas que entendemos mais relevantes para debatermos no momento”. Ainda há pormenores a acertar mas os grandes temas já estão definidos.

No auditório Armando Sevinate Pinto estarão em debate as questões mais globais:

Água – “que é o tema dos temas, porque a água, num Pais com as nossas caraterísticas climáticas, é absolutamente decisiva para uma produção agrícola competitiva”;

Floresta – “um setor para o qual temos de olhar com muita atenção, até porque esta fileira é responsável por 10% das exportações nacionais totais”;

Cereais – num Colóquio organizado pela Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS) e pela Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais (ANPOC), que tem acompanhado a Agroglobal desde o início;

Economia Circular – que tem ganho, cada vez mais, relevância;

PAC – num debate conduzido pelo Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) que já é tradicional realizar-se no último dia da feira;

O auditório da Companhia das Lezírias está dedicado aos temas mais setoriais: o Arroz, o Olival, os Frutos Secos, a Vinha e o Vinho – “um setor que tem andado um pouco arredado da feira e ao qual queremos dar especial relevância nesta edição, até porque não podemos esquecer que é uma das principais culturas agrícolas do País”, e as Frutas e Legumes – “sempre com a colaboração da Portugal Fresh que nos ajuda na organização de um colóquio sobre estas culturas e em que se estabelece a relação entre a produção e as grandes superfícies, no sentido de aproximar esses dois elos tão importantes da cadeia”.

Joaquim Pedro Torres: “estamos muito esperançados neste reencontro em setembro”

Joaquim Pedro Torres: “estamos muito esperançados neste reencontro em setembro”.

Joaquim Pedro Torres diz-nos ainda que vão ter lugar também algumas ‘Conversas Improváveis’: “vamos ter pessoas que, de alguma forma, se relacionam com o setor, mas que não estão dentro do setor, para também termos uma perspetiva do ‘lado de fora’”. E adianta que “esta tem sido igualmente uma preocupação que a Agroglobal tem tido, de chamar gente de fora do setor, para ‘arejarmos’ o nosso discurso, trazermos ideias novas, mas também para que essas pessoas sejam ‘porta-vozes’ daquilo que se faz no setor, depois de conhecerem melhor a fileira e a forma profissional e empenhada que temos para sermos, cada vez mais, eficientes e cumprirmos o nosso papel”.

“As empresas gostam de estar na feira de uma forma muito dinâmica, cada uma faz a sua própria feira. Têm os seus campos de ensaio, as plantações, as pistas para demonstrar os equipamentos, marcam reuniões no stand ou nos Centros de Negócios, o que dá um movimento muito especial à Agroglobal”.

Dois Centros de Negócios para encontros fechados ou abertos

O diretor da feira adianta-nos ainda que a Agroglobal deste ano criou também mais dois espaços, dois ‘Centros de Negócios’, que podiam ser requisitados pelas empresas para encontros internos, para convidados ou abertos ao público.

“Vamos ter 12 sessões, seis em cada um destes espaços, onde as empresas, que os reservaram, vão debater os temas que consideram mais relevantes” e informa: “já não temos qualquer espaço disponível”, salientando que “as empresas gostam de estar na feira de uma forma muito dinâmica, cada uma faz a sua própria feira. Têm os seus campos de ensaio, as plantações, as pistas para demonstrar os equipamentos, marcam reuniões no stand ou nos Centros de Negócio, o que dá um movimento muito especial à Agroglobal”.

Mas não se limitam a participar na feira: “fazem-nos propostas – que aliás obrigam aqui a grandes ginásticas, com a planta e não só –, porque é tanta cabeça boa a pensar, tantas ideias, e nós tentamos aproveitá-las, porque é ótimo sentir esse entusiasmo e a forma interessada como as pessoas querem estar na feira, dá-nos muito ânimo”.

O líder da equipa que organiza a Agroglobal assegura que “estamos muito esperançados neste reencontro em setembro”.

Uma ‘cidade’ no meio de um campo

Joaquim Pedro Torres lembra que, para a realização da Agroglobal, a organização tem de construir uma ‘cidade’ no meio de um campo onde não há infraestruturas nenhumas, com condições para receber 12 a 14.000 pessoas por dia.

“E estamos sempre a tentar melhorar as condições: este ano, estamos a trabalhar em conjunto com a Câmara Municipal do Cartaxo e vamos ter duas entradas/saídas”.

O espaço de exposição também cresceu, “temos oito hectares de relva – que são ‘a menina dos meus olhos’ –, no total dos 170ha da feira. Há organizações que fazem ‘a sua feira’ sem sequer irem à zona central, fazem as ações junto aos seus campos de ensaio. É um mundo agrícola muito ativo”.

“Um mundo” de campos de ensaio

O diretor da feira não sabe de cor o número total de campos de ensaio da feira, mas… “são muitos”. Vários à volta da cultura do tomate: de fertilização, rega, variedades, etc.; muitos outros em torno da cultura do milho: também de fertilizações, sementes, etc. e com equipamentos a trabalhar; há girassol, vinha, olival, amendoal, nogueiras, avelãs, pera, pistácio, com variedades e regimes de fertilização diferentes; também diversos ensaios de batata e batata-doce; cenoura baby, do projeto Fresh 52; e na parte florestal sobreiro, pinheiro manso, carvalho, eucalipto, com ensaios à volta destas espécies; entre outros…“um mundo!”.

A parte de equipamentos florestais também vai ter uma forte presença e as marcas de tratores e equipamentos têm todas as suas pistas de ensaio, para poderem trabalhar com eles ao vivo.

A Revista Agriterra - editora Induglobal, grupo Interempresas Media - é media partner da Agroglobal e irá estar presente na feira com stand e distribuição de revistas. Não deixe de visitar o certame!

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