Fitosistema: soluções biológicas para a cultura da macieira e pereira

A Fitosistema está empenhada em estratégias de produção inovadoras, sustentáveis e capazes de garantir a qualidade dos frutos. Conheça algumas das soluções da empresa para a produção de pomóideas.

Uma das parceiras da Fitosistema é a CBC Biogard, uma empresa de capitais japoneses, líder no controlo biológico há mais de 30 anos. Possui produtos fitofarmacêuticos de origem natural já homologados em Portugal, autorizados para Modo de Produção Biológico.

O bichado-da-fruta (Cydia pomonella - lepidóptero), é uma das pragas-chave das pomóideas, presente em todo o País. A fase larvar ataca diretamente os frutos, ao alimentar-se forma galerias, tentando alcançar as sementes para as comer. Os frutos atacados caem da árvore e apodrecem, mesmo quando os ataques são leves (parados ou cicatrizados). Além da perda de produção pelos frutos atacados caídos, a qualidade da colheita reduz significativamente.

A Fitosistema recomenda, assim, o método biotécnico de confusão sexual, ISOMATE CTT. Os difusores devem ser aplicados manualmente na primavera antes do aparecimento dos insetos adultos ou logo após as primeiras capturas nas armadilhas de monitorização instaladas precocemente.

Os difusores ISOMATE CTT devem ser suspensos nos ramos laterais do terço superior da copa das árvores, aproximadamente à altura dos olhos do operador (quando as árvores são de pequeno porte), evitando a sua exposição direta ao sol. A dose recomendada são 500 difusores/ha.

NATURALIS além de parasitar insetos tem a capacidade de inibir a ovoposição das moscas da família dos Tefritídeos (Tephritidae): a mosca-da-azeitona Bactrocera oleae, a mosca-do-Mediterrâneo Ceratitis capitata e a Mosca-da-cereja Rhagoletis cerasi. Os conídios da estirpe ATCC 74040 do NATURALIS têm duas proteínas capazes de criar um biofilme hidrofóbico na película da fruta. As moscas fêmeas da família Tefritídeos não reconhecem a superfície dos frutos e não depositam os ovos. Pode-se misturar com caulino e sabão potássico ou fosfórico.

A mosca-do-Mediterrâneo, Ceratitis capitata é uma das pragas-chave das fruteiras a nível mundial, provocando graves prejuízos. É próximo da colheita, quando a fruta começa a amadurecer, que o inseto provoca estragos. A aplicação de inseticidas nesta fase é problemática devido à necessidade de respeitar o IS e consequentemente o LMR. É por esta razão e pela sua eficácia que propomos a captura em massa da mosca-do-Mediterrâneo, com as armadilhas CERATIPAK da SEDQ.

A FITOSISTEMA tem trabalhado também com a empresa BIOPLANET. Uma empresa italiana, líder na produção de insetos e ácaros auxiliares para o controlo biológico das principais pragas agrícolas. Há mais de 35 anos tem tido como objetivo o desenvolvimento de estratégias de controlo biológico baseadas na gestão integrada de pragas, como alternativa aos pesticidas de síntese.

A BIOPLANET tem uma estratégia para o controlo da psila-da-pereira, utilizando um predador natural, o Anthocoris nemoralis. Uma estratégia que em sinergia com outros produtos convencionais permite reduzir a dependência dos inseticidas.

Em macieiras, com largadas do auxiliar predador Amblyseius andersoni, um ácaro fitoseído, conseguimos controlar os ácaros tatraniquídeos (Panonychus ulmi, Tetranychus urticae). A BIOPLANET tem uma estratégia de largadas preventivas, na primavera, e uma curativa no verão.

Os nemátodos entomopatogénicos são utilizados no controlo biológico de várias pragas. Pertencem a duas grandes famílias Heterorhadbiditidae e Sternernematidiae, e são um importante instrumento em agricultura biológica e sustentável, pois não são tóxicos para o Homem ou meio ambiente. São bastante específicos em relação ao hospedeiro, e por isso a escolha correta da espécie de nemátodo que vai aplicar é fundamental. A Fitosistema tem uma parceria com a E-NEMA, uma biofábrica alemã de nemátodos entomopatogénicos.

Para o controlo do bichado-da-fruta recomendamos a aplicação do NemaPOM. Com a aplicação direcionada ao tronco e solo, os nemátodos Steinernema feltiae encontram a praga e parasitam-no-la através de cavidades naturais corporais, onde libertam uma bactéria simbiótica. As bactérias multiplicam-se e matam o inseto em 1-2 dias. Os nemátodos alimentam-se das bactérias e propagam-se. Com a aplicação feita por pulverização do NemaPOM conseguimos controlar as populações das pragas. São recomendados pelo menos 2 tratamentos. A dose é de 1500 Milhões de nemátodos/ha, ou seja, 3 pacotes de 500M por hectare.