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Petróleo, gás natural e cereais mais caros. Este é um dos primeiros impactos económicos do conflito do Leste europeu

Conflito na Ucrânia aumenta os preços dos cereais

25/02/2022

A invasão da Ucrânia por parte da Rússia, que teve início na madrugada de quinta-feira, continua a agitar os mercados, com o economista-chefe do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Seth Meyer, a dizer que “a perturbação está longe de ter terminado”.

De acordo com a imprensa americana, Meyer disse no evento 'Ag Outlook Forum' (Fórum de Perspetivas Agrícolas), organizado pelo USDA, que "ainda é demasiado cedo para compreender plenamente como o comércio global" de cereais será afetado.

Os preços dos produtos agrícolas têm disparado desde quarta-feira nos Estados Unidos, com alguns cereais comercializados a máximos de nove anos.

A invasão da Ucrânia agrava o aumento do preço dos cereais
A invasão da Ucrânia agrava o aumento do preço dos cereais.
Por outro lado, as exportações de matérias-primas da Rússia poderiam ser interrompidas pela incapacidade dos compradores em abrir crédito nos bancos ocidentais para cobrir as suas compras. Multinacionais de cereais como a Bunge e a Archer-Daniels-Midland Co (ADM) suspenderam temporariamente as operações e encerraram os seus terminais portuários que têm na Ucrânia.
Excluindo os países da União Europeia (UE), a Rússia é o maior exportador mundial de trigo, enquanto que a Ucrânia está dois lugares abaixo, logo atrás da Austrália. Os Estados Unidos ocupam a quarta posição depois da Ucrânia. Juntas, a Rússia e a Ucrânia deverão representar quase 30% das exportações mundiais de trigo na campanha de 2021-2022, de acordo com dados do USDA.
De acordo com a Associated Press, a agência aduaneira chinesa aprovou a 24 de fevereiro a importação de trigo de todas as regiões da Rússia. A medida oferece ao Presidente russo, Vladimir Putin, uma alternativa aos mercados ocidentais que poderiam vir a encerrar devido a sanções.

Ucrânia é o maior fornecedor de milho de Portugal

A Ucrânia é o maior fornecedor de milho de Portugal, à frente do Brasil, sublinhou esta semana ao semanário Expresso, Deolinda Silva, diretora-executiva da PortugalFoods.
Além de milho, o nosso País compra igualmente à Ucrânia gorduras e óleos animais e vegetais (33 milhões de euros), com destaque para o óleo de girassol, bem como sementes e frutos oleaginosos (26 milhões de euros), segmento que tem como protagonistas o nabo e a colza, referiu Deolinda Silva.

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