Talleres Filsa, S.A.U.
Informação profissional para a agricultura portuguesa

Stress térmico

Tradecorp15/07/2022
Com a subida da temperatura máxima chegam as ameaças de stress abiótico. Quais são os efeitos fisiológicos na planta? Como combater o stress térmico? A importância dos bioestimulantes.
Antes dos anos 70, as pragas e doenças das plantas eram a principal causa das perdas de produção. A generalização da utilização de produtos fitofarmacêuticos permitiu um aumento das produções.
Após este grande marco, o conhecimento da fisiologia das plantas e da nutrição das culturas foram o passo seguinte para aumentar e melhorar as produções. Os fertilizantes de alta tecnologia e o desenvolvimento de variedades mais produtivas foram fundamentais.
Os agricultores conseguem obter diferentes produções, mesmo quando aplicam idênticos programas de proteção fitossanitária e de nutrição. A diferença entre anos bons e anos maus, muitas vezes, é o impacto do stress abiótico.
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O que é o stress abiótico?

O stress abiótico é todo o fator ou condição desfavorável, não provocado por pragas ou doenças, que afeta negativamente o metabolismo da planta e/ou a sua fisiologia.

  • Pode provocar danos irreparáveis nas células e tecidos das plantas
  • Pode reduzir o desenvolvimento o crescimento das plantas
  • Os fatores que desencadeiam um stress abiótico podem ser altas/baixas temperaturas, excesso/escassez de água, excesso de radiação solar, salinidade, entre outros.
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Stress térmico – calor: quais são os efeitos fisiológicos na planta?

O stress induzido pela alta temperatura é um problema em vastas áreas de diferentes regiões do mundo. A tendência do aquecimento global vai aumentar os efeitos do stress térmico nas culturas em muitas áreas produtivas. A nível fisiológico prejudica a estabilidade das membranas celulares e muitos processos biológicos, envolvendo tanto o metabolismo primário como o secundário, causando uma diminuição do rendimento das culturas.

Podem verificar-se diferentes danos, tais como:

  • Dano oxidativo: as temperaturas elevadas levam a uma produção excessiva de espécies reativas de oxigénio (ROS) que prejudicam a integridade das células, provocando lesões vegetais que incluem desnaturação proteica, agregação e aumento da fluidez dos lípidos da membrana; a depender do tempo de exposição e da intensidade da temperatura, serão processos que levam à necrose celular.
  • Maior consumo de energia: devido ao aumento das taxas de respiração, as plantas consomem mais energia do que aquela que produzem.
  • Crescimento reduzido e menor vigor da planta: devido à inibição da fotossíntese e à redução da absorção de nutrientes.
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Para manter a estabilidade da membrana e as funções celulares normais durante a ocorrência de stress térmico, as plantas sintetizam proteínas com o objetivo de prevenir ou diminuir aqueles processos metabólicos que resultam nos danos associados. A sua função nas plantas é essencial para o crescimento e desenvolvimento normal de forma de ultrapassar a adversidade meteorológica sem sofrer danos irreparáveis.

Como combater o stress térmico? Bioestimulantes

Os bioestimulantes são soluções agronómicas inovadoras que podem ser utilizadas numa estratégia para contrariar o efeito prejudicial do stress abiótico, incluindo o stress térmico. Mas o que é um bioestimulante? A definição adoptada pelo EBIC (European Bioestimunlants Industry Council) define que “os bioestimulantes vegetais contêm substâncias e/ou microrganismos cuja função, quando aplicada às plantas ou à rizosfera, consiste em estimular processos naturais para aumentar/melhorar a absorção de nutrientes, eficiência dos nutrientes, tolerância ao stress abiótico e qualidade das culturas”.
Esta tecnologia desencadeia um conjunto de respostas nas plantas que alteram a sua fisiologia, metabolismo e resposta génica ao stress abiótico, aumentando o seu vigor sem esgotar os seus recursos energéticos, essenciais para outros processos.

As algas marinhas, como é exemplo a Ascophyllum nodosum, tem sido utilizada como matéria-prima para obtenção de diferentes produtos devido à característica de possuir distintos metabolitos úteis, que estimulam os processos de tolerância nas plantas aos efeitos produzidos pelos fatores adversos. O resultado do investimento da Tradecorp na pesquisa e na melhoria constante dos processos de fabrico dos produtos com base nesta alga, é um método único e exclusivo de extração denominado Gentle extraction. Este método garante a máxima biodisponibilidade e qualidade dos componentes das algas como são exemplo os anti-oxidantes, essenciais para a desintoxicação das plantas durante condições de stress intensas, assim como a sua seleção rica de polissacarídeos, substâncias com um papel fundamental na ativação de processos metabólicos de resposta.

Após a aplicação dos produtos Tradecorp à base de Ascophyllum nodosum, desencadeia-se uma rápida resposta de sinalização que é transferida através de todas as estruturas da planta (resposta sistémica). O sinal afeta e modifica o comportamento das células provocando alterações fisiológicas, adaptações da membrana, síntese de proteínas de resistência, entre outros efeitos.

É importante mencionar que a aplicação de bioestimulantes é recomendada nos programas de fertilização, mesmo na ausência de situações de stress (bioestimulação integral), isto porque promovem um processo metabólico de produção de hidratos de carbono mais intenso, “alertando” para a necessidade da planta reagir ao ambiente que a rodeia e reforçar os seus tecidos, ficando mais fortalecida e sendo o seu metabolismo otimizado na expetativa da ocorrência de um stress futuro, sem negligenciar o seu desenvolvimento normal de forma a estar mais preparada. Desta forma, as plantas respondem de forma mais rápida e eficiente (menor exigência energética) e assim, é diminuindo o efeito da condição adversa. Este modelo comportamental de respostas induzidas pela bioestimulação é conhecido como efeito priming.

A estratégia de Investigação & Desenvolvimento da Tradecorp está focada em fornecer aos agricultores as melhores soluções para promover uma agricultura mais sustentável e mais eficiente. Os agricultores têm a necessidade de produzir alimentos mais saudáveis e otimizando os diferentes recursos, para que o impacto ambiental também seja minimizado.

A única maneira de atingir esse objetivo é com a adoção de tecnologias e com a inovação de produtos, onde os bioestimulantes desempenham um papel fundamental.

Por esse motivo a Tradecorp participou na fundação do EBIC, o Conselho Europeu da Indústria de Bioestimulantes. O nosso envolvimento e compromisso com o EBIC está totalmente alinhado com o espírito inovador da empresa.

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