A Portugal Fresh - Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores, reelegeu Gonçalo Santos Andrade para presidir um novo triénio.
Defender a modernização urgente de perímetros de rega e a criação de novas reservas de água, apostar na diversificação de mercados, atingir a média europeia da produção organizada em 2030 e defender mais investimento no setor agroalimentar são algumas das metas estratégica da direção agora eleita.
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A direção eleita sublinha que "só com um forte espírito de equipa e um trabalho profissional será possível conseguir maximizar o retorno à produção, valorizando a diferenciação e qualidade dos nossos produtos". Promover o consumo no mercado interno é uma das metas, mas sem esquecer a importância de abrir mercados em geografias estratégicas. "O valor das exportações do setor continua a crescer e, entre janeiro e outubro, registou um aumento de 11,2 % em valor e um decréscimo de 5,2% em quantidade".
O valor por quilo aumentou 17,3% e a direção da Portugal Fresh prevê que as exportações alcancem os 2.200 milhões de euros em 2023. "Temos neste momento 8 mil milhões de consumidores e, em 2030, teremos 8,5 mil milhões. Há que produzir mais e depender menos de importações", acrescentam.
Entre as áreas estratégicas definidas pela direção, destacam-se "as ações de promoção internacional e o reforço da ligação estreita à AICEP e embaixadas. A diversificação de mercados, como a China, a Índia e a Indonésia, será outra das prioridades e a Portugal Fresh fará pressão junto do Governo para a abertura de mais mercados. A criação de uma interprofissional para o setor (organização que junta os agentes da produção, da transformação e/ou da comercialização) mantém-se como grande objetivo".
Fonte: Portugal Fresh/ CAP
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