No âmbito de um seminário sobre agricultura organizado pela AJAP e pelo jornal Expresso, a Associação avança com algumas soluções para o desafio do individualismo enraizado na cultura portuguesa.
As associações de produtores são essenciais para organizar e promover o negócio, mas para José Diogo Albuquerque, ex-secretário de Estado da Agricultura, o individualismo enraizado na cultura portuguesa contribuiu para o atraso do sector em relação ao resto da Europa.
Por um lado, falta escala para comercializar, por outro, as organizações de agricultores podem ser pouco atrativas. Possíveis soluções para o desafio estiveram em debate no ciclo de Conversas Terra a Terra, organizado pela Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), com a parceria do jornal Expresso.
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Em Portugal há 259 mil explorações agrícolas, mas são as de grande dimensão (3,6%) que geram 60% do valor de produção. Continuar a “otimizar” as boas explorações é importante, mas não se pode “abandonar todas as outras”, disse Firmino Cordeiro, diretor-executivo da AJAP. Manter a competitividade implica união, porque é “em conjunto que se trabalha melhor”, acrescentou José Diogo Albuquerque. Para o engenheiro e ex-secretário de Estado da Agricultura, os números mostram falta de “espírito cooperativo”, razão pela qual “Portugal está muito atrás da média da União Europeia na concentração de produção” através de organizações de produtores.
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