A história da Campoeste remonta a 1985, quando Avelino Ferreira decidiu abrir uma empresa em nome individual, dedicada à comercialização de rações. Neste artigo, recordamos uma história que se faz de sucessos no setor agrícola e que continua a manter a mesma missão de sempre: "servir o mundo agrícola".
Para falar na Campoeste dos dias de hoje é necessário recuar a 1985, ano em que Avelino Ferreira fundou uma empresa em nome individual, dedicada à comercialização de rações. Rapidamente avançou para a diversificação de atividades e, passados quatro anos, cria a Campoeste – Produtos para a Agricultura. O ano de 1991 fica marcado pela fundação da Campoeste – Estruturas Metálicas, Lda., setor relacionado com o fabrico e montagem de estufas, sistemas de rega, terraplanagens e aluguer de transportes e, no ano seguinte, é criada a Campoeste – Viveiros de Plantas, Lda., direcionada para a produção e comércio de plantas hortícolas.
Apesar de estarem no setor da horticultura há mais de 20 anos através do negócio de família, em 2008, Sandro Gonçalves e o seu pai, Mário Gonçalves, decidiram criar a empresa Texugo, Produção Agrícola, Lda, adquirindo uma área nova e um projeto inovador com estufas totalmente novas, construção de uma estação para abastecimento de água para fornecimento hídrico das culturas, instalação de sistemas de fertirrigação e construção de armazéns para embalamento do produto final.
A propriedade situa-se no Palhagueiras e possui atualmente uma área de produção de 9 hectares em sistema de hidroponia e protegido (estufa). A principal cultura é o tomate, todavia, também produz courgette, quando as condições o permitem, mas com áreas mais reduzidas. Dizer ainda que o tomate é comercializado através da Frutas Patricia Pilar, Lda.
Produzimos Courgette e Tomate tipo cacho, chucha e salada.
A primeira época de produção começa no mês de janeiro com a plantação e termina em junho, a campanha seguinte começa em julho com a plantação e finaliza com a colheita em dezembro.
O rendimento médio que temos com as 2 campanhas ao ano é de 20 kg/m2/ano de tomate.
Produção estimada es de 1.700.000 kg.
A nossa produção, na sua maioria, é para exportação para países como Espanha, só cerca de 10-15% ficam em Portugal.
O tomate produzido é vendido todo através da Frutas Patricia Pilar. Utilizamos este canal pois temos uma segurança de estabilidade no preço e pagamento, muito importante neste negócio onde os preços podem oscilar muito a cada ano.
Os fatores que mais influenciam na qualidade final do produto são: o tipo de substrato, nutrição e a sanidade.
Entrevista com Sandro Gonçalves, Gerente da Texugo, produção agrícola, Lda.
No nosso plano de fertilização utilizamos os adubos sólidos solúveis todos da Yara: YaraTera Calcinit, Krista K Plus, Krista MKP, Krista MgS, Krista SOP. Quando necessitamos aplicar ou corrigir os micronutrientes aplicamos o YaraTera Nutrel C e YaraTera Rexolin Q48. Por último, utilizamos quando necessário para ajustar o pH o Hydroterra Verde ácido.
Aplicamos dois tratamentos de potássio e quatro tratamentos de cálcio.
Com respeito às análises fazemos pontualmente de água, devido à produção integrada que nos é exigido, já que pela experiência que temos os parâmetros da água que utilizamos não altera muito e sabemos que devemos aplicar adubos pois temos baixa condutividade.
Usamos os produtos da Yara pois, na minha opinião, são os melhores do mercado com respeito à qualidade, solubilidade e pureza. Nunca tivemos problemas com entupimentos no sistema de fertirrigação. Tenho bons resultados, o rendimento e qualidade dos tomates assim o demonstram.
Compro os produtos na Campoeste que é o distribuidor da Yara na zona. A Campoeste é uma empresa onde compro desde a estrutura metálica (estufa), sistema de fertirrigação, até aos produtos que gastamos na produção do tomate. É uma relação muita próxima e de fidelidade.
No nosso modelo de produção é importante a qualidade pois trabalhamos com uma organização de produtores que comercializa o nosso produto para os mercados mais exigentes na Europa, por isto, tentamos inovar sempre que possível com a introdução de maquinaria com a tecnologia mais sofisticada.
Na produção, mudámos o tipo de estrutura onde temos o substrato e obtivemos melhores resultados de rendimento. Também sempre que temos novas soluções de nutrição que podemos melhorar a eficiência dos nutrientes aplicados passamos a usar, um exemplo disso é a utilização nesta campanha do produto da YaraVita Starphos na época de temperaturas mais baixas em consequência da diminuição de disponibilidade do fósforo.
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Agriterra - Informação profissional para a agricultura portuguesa