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Climate Talks debate ação climática como impulsionador de eficiência ao longo da operação vitivinícola

Redação Induglobal13/12/2021

A próxima Climate Talk do Porto Protocol estava marcada para 16 de dezembro às 17h00. Foi adiada sem data definida ainda.

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Nesta Climate Talk irá ser abordado o que um gestor responsável pelas operações da empresa precisa de considerar para implementar mudanças estratégicas ao longo de toda a cadeia de valor: desde a logística, embalamento, armazenamento e escritórios; desde a gestão de resíduos, água e energia, até ao rastreio de resíduos escondidos e à observação de todo o ciclo de vida do produto. Da reavaliação do transporte à cultura organizacional, motivações dos clientes e da força de trabalho, bem como proveniência geográfica de vários dos materiais adquiridos.

Serão exploradas ainda as preocupações que as organizações possam ter sobre as “contrapartidas” da implementação de um Plano Estratégico 'Climate smart', e sobre o seu impacto na eficiência e competitividade da operação.

As empresas Nicolas Quillé (Crimson Wine Group), Richard Lloyd (Accolade Wines) e Mafalda Vasques (Herdade dos Grous) irão partilhar com o público a sua experiência.

As alterações climáticas estão a alterar rapidamente o vinho tal como o conhecemos e estão a perturbar a cadeia de abastecimento e logística da indústria vitivinícola.

Os líderes empresariais da indústria vinícola que estão em fase de adaptação a este novo normal tentam equilibrar a sustentabilidade ambiental e a rentabilidade. Parece que para o produtor médio de uva ou adega, os investimentos em energias renováveis, tecnologias de produção avançadas ou materiais alternativos (embalagem, expedição, etc.) podem parecer mais difíceis de justificar quando muitos estão a tentar sobreviver numa economia global precária.

Neste momento, é apropriado aceitarmos a complexidade que a realidade da ação climática traz para todos os agentes da indústria vinícola, desde viticultores, adegas, importadores, exportadores, distribuidores, retalhistas ao consumidor de vinho. Esta realidade requer um novo paradigma para o negócio do vinho e o envolvimento de todos os interessados.

Por norma, a indústria vitivinícola concentra os esforços em ações específicas e concretas para adaptar e/ou mitigar a crise climática, acima de tudo na implementação de técnicas alternativas de viticultura, permitindo a plantação de variedades de Vitis Vinifera anteriormente proibidas, revendo as opções de embalagem, reduzindo a utilização de água, e desperdício de energia, etc.

No entanto, muitas destas soluções apenas resolvem os problemas causados pelas alterações climáticas a curto prazo. A fim de fazer mudanças significativas que terão um impacto positivo a longo prazo, o gestor da operação deve ter um olhar mais amplo sobre as questões globais da cadeia de abastecimento e logística.

Temas em discussão

  • Já implementou uma análise do ciclo de vida aos seus processos e resíduos gerados (orgânicos e inorgânicos)? Incluindo a produção e os escritórios de administração.
  • Foi capaz de modificar a sua operação logística de expedição quanto ao modo de transporte (aéreo, marítimo, camião, ferroviário). Analisou as diferenças de custo? Analisou a pegada de carbono, utilizando soluções logísticas alternativas?
  • Que valor comercial trouxe esta estratégia à sua organização?
  • Como é que mede o progresso? Quais são os seus Indicadores Chave de Desempenho?
  • Neste contexto, que inovações se tornaram parte do seu Plano Estratégico e que inovações estão atualmente em processo de implementação?
  • Como abordou a questão da cadeia de fornecimento e logística da compra de materiais de embalagem e outros materiais do produto final, para além da sua região local ou para além das suas fronteiras nacionais?
  • Que tipos de resistência e objeções encontrou dentro da sua organização e com os seus fornecedores e clientes?
  • Reconhecemos que as políticas relativas à reciclagem e às despesas de reciclagem diferem de país para país. Reconhecemos também que a maioria do material reciclado se acumula em aterros de resíduos sólidos urbanos (RSU). Como pode a nossa indústria ajudar a melhorar os RSU?
  • Pode uma operação vitivinícola criar verdadeiramente um sistema de circuito fechado? Foi capaz de encontrar uma segunda vida para alguns dos seus resíduos? Por exemplo, passar de 100% das embalagens primárias e garrafas de vidro pesadas para retornáveis ou feitas a partir de conteúdos maioritariamente reciclados, fazendo parcerias com outras indústrias para recolher determinados resíduos e reciclá-los?
  • Foi capaz de se envolver os seus fornecedores e cientes nos seus esforços para se tornar cada vez mais empenhado na emergência climática? Foi capaz de desenvolver objectivos de conformidade, por exemplo?
  • Como modificou o ADN da organização, seja com funcionários, fornecedores ou clientes?

Registe-se aqui.

Durante a live zoom, os participantes podem colocar questões no chat ou Q&A. Os debates serão disponibilizados posteriormente no canal de youtube e de podcast do Porto Protocol.

Climate Talks

As Climate Talks by Porto Protocol são uma série de conversas digitais sobre temas relevantes para o mundo do vinho num clima em mudança.

Desde a embalagem sustentável até ao papel da natureza e da tecnologia na construção de uma resposta climática, foram debatidos diferentes tópicos na nossa mesa redonda virtual com oradores de diferentes cantos do mundo, que partilham os seus conhecimentos, experiência e desafios, inspirando assim aqueles que os ouvem a agir.

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