Decisão que levou a que a Cooperativa emitisse, de imediato, o seu total desacordo. Em causa o fato de a área (inicialmente) prevista “abranger em toda a extensão sobretudo pequenas explorações, que constituem tecido essencial no contexto socioeconómico e produtivo da região”.
A Cooperativa vai mais longe e diz que o problema decorre dos “sucessivos atrasos que a obra em questão sofreu” e que se traduziram numa “desatualização dos orçamentos considerados”. Situação que leva a Cooperativa a questionar se no futuro novas subidas dos custos referidos resultarão em novos cortes nas áreas previstas.
A situação é ainda mais preocupante se tivermos em conta que, como refere a Cooperativa, a agricultura, e em particular a olivicultura, constitui a principal atividade socioeconómica do concelho e que a construção do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva resultou em numerosas expropriações e impactou significativamente o território do Concelho de Moura.
Por tudo isto a Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos apela à EDIA, o Ministério da Agricultura e o Ministério das Finanças a “considerar os argumentos expostos, e a procurar uma solução justa para os agricultores da região, lembrando que este projeto é essencial para a sustentabilidade do território e consequente inversão da tendência de desertificação através da fixação de população”.
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