Segundo o instituto as duas parcelas que foram objeto de intervenção evidenciam hoje uma abundante regeneração em densidade de pinheiro-bravo. A informação é a de que os exemplares apresentam uma boa adaptabilidade e bons crescimentos anuais.
Os resultados alcançados até agora permitem concluir “que a estratégia adotada para esta regeneração se revelou adequada, atingindo com sucesso os objetivos propostos”.
O pinheiro-bravo (Pinus pinaster) é a espécie predominante na ocupação do Perímetro Florestal das Dunas de Ovar, apresentando-se globalmente em estado adulto, com uma idade acima de 60 anos, aproximando-se assim do seu termo de explorabilidade, explica o ICNF.
Face a este contexto, e dado que o objetivo é o de “rejuvenescer o perímetro florestal numa ótica de floresta auto-regenerável, está prevista a execução gradual de cortes finais. Estes, explica o ICNF, fomentam uma silvicultura adaptativa, obviando à decrepitude esperada dos povoamentos, com o aumento potencial de problemas fitossanitários e da diminuição de resistência física do arvoredo.
Todo este processo teve início em 2016, com o corte final de duas parcelas, em Cortegaça (em 6,84 ha) e em Maceda (7,26 há). “Cumprindo os prazos de avaliação para o potencial de regeneração natural e definição das técnicas de intervenção – estipulados em cerca de 4 a 5 anos –, é já possível verificar em ambos os casos uma abundante regeneração em densidade”, aponta o instituto.
Numa fase inicial, foi importante a manutenção da vegetação espontânea constituída por matos, a qual protege o solo e as jovens plantas dos ventos e influência marítima, das temperaturas excessivas e geadas. Realce ainda para as técnicas usadas visando a devida condução futura dos povoamentos de pinheiro-bravo, com recurso a meios mecânicos do ICNF, I. P., complementados com o Serviço Público de Equipas de Sapadores Florestais.
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