Talleres Filsa, S.A.U.
Informação profissional para a agricultura portuguesa

Primactive: uma solução Tradecorp

01/06/2022
A adaptação tem sido um fator-chave em todo o processo de evolução e sobrevivência dos organismos vivos. Humanos e animais procuram água e abrigos quando as temperaturas são muito baixas ou muito altas, e deslocam-se em busca de alimento noutros locais.
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As plantas não se podem deslocar, podendo apenas procurar água no solo de acordo com a sua capacidade de enraizamento, estando sujeitas a condições ambientais muito adversas. Como resultado, as plantas tiveram de adaptar o seu metabolismo, fisiologia e desenvolvimento para aumentar as suas hipóteses de sobrevivência.

Lidar com o stress

As plantas evoluíram no sentido de se tornarem mais tolerantes a condições ambientais especialmente adversas.

Contudo, isto não significa que as plantas superem qualquer tipo e qualquer intensidade de stress abiótico, que reagirão igualmente a esses fatores ou que enfrentar essas condições não tem custos.

Em primeiro lugar é fundamental diferenciar stress permanente de stress eventual:

  • Stress permanente é o que ocorre durante todo o ciclo da cultura (ex: salinidade). As plantas são forçadas a adaptar-se a essas condições para garantir a sua sobrevivência.
  • Stress eventual é o que ocorre durante um curto ou médio período. As plantas requerem uma adaptação rápida às novas circunstâncias, despendendo energia para responder ao stress. A resposta, geralmente, não é tão imediata quanto seria desejável e a utilização de recursos energéticos tem um impacto negativo ao nível do desenvolvimento da planta e, consequentemente, da produtividade.

Reação mais rápida e maior eficiência na resposta ao stress: efeito priming

As plantas têm a capacidade de 'memorizar' e 'aprender' a partir do meio ambiente que as rodeia. Assim, as que já sofreram com um determinado stress eventual, no passado, serão capazes de reagir de forma mais eficiente. Este efeito é, geralmente, chamado de priming e também pode ser obtido pela exposição exógena a produtos com diferentes substâncias (orgânicas e inorgânicas) sem a necessidade de submeter a planta a um stress que a vai prejudicar.

Tecnologia Priming da Tradecorp: Primactive

Primactive é o resultado do investimento da Tradecorp na pesquisa e na melhoria constante do seu processo de fabrico. Esta tecnologia exclusiva desencadeia um conjunto de respostas nas plantas que alteram a sua fisiologia, metabolismo e resposta génica ao stress abiótico, aumentando o seu vigor sem esgotar os seus recursos energéticos, essenciais para outros processos.

O extrato de Ascophyllum nodosum, de origem natural e matéria-prima base de diferentes produtos da Tradecorp, mantém ativos todos os seus metabolitos úteis através da utilização do método único e exclusivo de extração da Tradecorp, denominado Gentle extraction. Este método garante a máxima biodisponibilidade e qualidade dos componentes como são exemplo os anti-oxidantes, essenciais para a desintoxicação das plantas durante condições de stress intensas e a sua seleção rica de polissacarídeos, responsáveis pelo efeito priming.

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Modo de ação Primactive

1. Após a aplicação dos produtos à base de Ascophyllum nodosum, o efeito Primactive é induzido. Desencadeia-se uma rápida resposta de sinalização que é transferida através de todas as estruturas da planta (resposta sistémica ao stress abiótico).

2. O sinal afeta e modifica o comportamento das células alterando as respostas ao stress abiótico (alterações fisiológicas, adaptações da membrana, proteínas de resistência ao stress, ...).

3. Na ausência de stress, o feito Primactive promove um processo metabólico de produção de hidratos de carbono mais intenso, “alertando” para a necessidade da planta reagir ao ambiente que a rodeia e reforçar os seus tecidos, ficando mais fortalecida e sendo o seu metabolismo otimizado na expetativa da ocorrência de um stress futuro, sem negligenciar o seu desenvolvimento normal.

4. Quando ocorre um stress, a planta estará mais preparada, reagindo de forma rápida e eficiente (menor exigência energética) e, assim, mitigando o efeito da condição adversa.

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