A água está na agenda nacional do setor agrícola e nesta edição da Agriterra merece lugar de destaque em diversos artigos. Mote para a reflexão do painel de especialistas em sustentabilidade e tecnologias para a gestão da água que dinamizaram a Conferência Técnica do Olival 2025 – que voltou a reunir em Évora muitas dezenas de profissionais do setor olivícola -, o bem mais precioso em qualquer cultura foi elevado a elemento central na equação que visa, em harmonia com a Estratégia ‘Água que Une’, transformar o olival português com soluções tecnológicas e sustentáveis.
A eficiência daquele que é hoje um “ecossistema agroindustrial avançado que cruza ciência, engenharia, tecnologia e visão empresarial”, como sublinhou no evento o vice-presidente da CCDR Alentejo, em representação do ministro da Agricultura e Pescas, depende de uma visão integrada sobre o uso, retenção, armazenamento e poupança de água no olival, concluíram os altos representantes da EDIA, FENAREG, COTR, Olivum, Cepaal, MED (Universidade de Évora), ISA, e das empresas Agroges, Biostasia, ILC, Syngenta, Methodus Seguros e ‘A Better Way to Grow’. Leia, neste número, a reportagem completa do evento de referência da Agriterra para o setor olivícola e assista em vídeo, no nosso site, à conferência na íntegra.
Em Opinião, no mês em que a FENAREG realizou o Coloquio ‘+ Água, + Futuro’, que também acompanhámos e cujo resumo pode ler de seguida, José Núncio alerta que “Portugal precisa urgentemente de uma solução nacional e de investimento estruturante” para garantir a resiliência hídrica.
Ao Dossier ‘Sistemas automáticos de regadio’ juntámos ainda Especiais sobre temáticas tão distintas como ‘Gestão florestal’, ‘Novidades de maquinaria agrícola’ e ‘Biosoluções’. Esta última estará em destaque na próxima Feira Nacional de Agricultura, que voltamos a acompanhar no terreno, com reportagem na edição de julho da revista. A escassos dias do arranque da FNA 25, a 7 de junho, conversámos, como é habitual, com Luís Mira, administrador do CNEMA, que, em entrevista de antevisão, garante que a feira vai ser palco para “lançamentos e demonstrações de sensores e sondas, sistemas de mapeamento ou drones para análise de culturas”.
Também a não perder, Marta Vasconcelos, investigadora do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Universidade Católica e coordenadora do programa INCREASE, revela-nos como um projeto de promoção do consumo e cultivo de leguminosas contribui para a agrobiodiversidade europeia, através da ciência cidadã.
Boa leitura.
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